[ESPECIAL] Início da Vida Adulta Com Crises, Sonhos &… Fanfics!

Imagem de fundo branco com os seguintes dizeres: "Feliz aniversário. Início da vida adulta com crises, sonhos... e fanfics!"

Feliz aniversário, Carlos! Um cadinho atrasado por conta de problemas nos bastidores, mas… juro que me esforcei; qualquer dissonância no texto você perdoe, por favor, e saiba que a culpa é do meu hiato de blogueira. (Enfim, o estilo que some quando você passa +3 meses sem escrever.)
Em outras notas: atenção, fanfimor, pois hoje é o dia do adm mais fofo da blogosfera. Pra comemorar eu dei uma rasteira, duas bicudas, três petelecos no Carlos, e obriguei ele a refletir; aqui trabalhamos com persuasãoh ♡
Soa bem? Então segue o fio, fanfiqueiro!



Sem delongas, um feliz aniversário para C. S. Fukuda!

Claaaaaro que eu começarei mandando vários beijinhos e muita energia positiva pro mascote do blog. Oi, Carlos; sabe que a gente te ama, né? Feliz aniversário, meu anjo!


Mira G., Anotações Esparsas ↴

Nossa amizade é mais uma prova de que quando tem que ser, será. Rotinas divergentes (e até o fuso horário, né? Enfim, Portugal sempre ferrando com brasileiros; típico de europeu, típico, típico…) nos impedem de conversar com frequência, mas sempre que papeamos, sou preenchida com felicidade e paz.

Eu provavelmente já te disse isso, porém, de toda forma, direi agora: tenho, por você, o carinho de uma irmã mais velha. Meu preocupo contigo, zelo por você em meus pensamentos e te desejo tuuuudo de bom. Também te agradeço por ser tão adorável, carismático, divertido e atencioso.

E shiu; eu sei que a gente não conversa muito, mas me sinto apreciada sim quando falo com você, o que é suficiente para que você ganhe o título de atencioso.

Sei que as coisas andam difíceis no off, portanto registro aqui meu pedido ao Universo — de que você conquiste independência financeira, paz de espírito, saúde integral e todos os sonhos que povoarem sua mente. Não tenho mais o que dizer, e creio que nem preciso, né? Carlos, estou aqui pro que precisar.

Conte consigo, também. Você é a arma mais importante e capaz no próprio arsenal.

Mira


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Boo, Feitos de Palavras

Eu sou muito ruim de matemática, mas acho que já faz 3 anos que nos conhecemos. Se não for exatamente isso, a gente ignora e segue, ok? Detalhes, detalhes…

Passou muito rápido e ao mesmo tempo, parece que foi há uma eternidade. Você é desses amigos cuja idade fazem eu me sentir a tiazona do rolê, mas o lado bom dessa sensação é o orgulho de ver como exerce sua juventude com sabedoria. Você é um ser humano lindo, em todos os sentidos da palavra, e, por isso, quando a Mira deu a ideia de fazer algo para comemorar essa data, fiz questão. A sua existência é dessas que merece ser celebrada.

Te desejo alegrias e tranquilidade para aproveitá-las, e desejo uma jornada linda, cheia de segurança e resistência para que alcance todos os seus propósitos. Desejo um dia comprar seu livro autografado e me gabar para todo mundo que conheci o autor.

Obrigada pelo incentivo ao meu nome, na época em que entrei no AE, pelo acolhimento, e, agora, pela oportunidade de pisar aqui de novo. É sempre uma honra e um prazer estar na casa de grandes amigos.

Tenha um dia incrível, um ano incrível, uma vida magnífica. Beijos de luz.

Boo


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Desenhando um gráfico blog × passar do tempo

(Qualquer impressão de que eu tô viciada em redigir posts nesse formato é mera coincidência.)


1) Como administrador do AE, o que mudou comparado com quando você entrou pra equipe?

Mira G. Hmmm. Bom, eu criei o AE pra falar da minha escrita e divulgá-la; nesse sentido, aprendi com o tempo que essa é uma ideia… bem besta. Eu teria que divulgar o blog, e depois divulgar minha escrita — isso tudo criando tanto pro blog quanto na escrita. Diante dos impasses, me propus a tratar o AE como um projeto em si em vez de um meio de divulgação. Facilitou.

Também fiquei mais séria e sábia com esse espaço. Creio que foi só com o tempo que eu realmente enxerguei o potencial do AE como um espaço para fanfiqueiros, e ele foi deixando de ser “um blog sobre a minha escrita, e sobre fanfics” e se tornou “um blog sobre fanfics, com algo sobre minha escrita”.

Quando fundei o AE, eu já sabia que gostava de falar sobre fanfics e ficdom — não sobre como eu escrevo fanfics, ou sobre como os outros podem escrever fanfics, mas especificamente sobre fanfics —, porém os aninhos de colunista e as centenas de horas conversando sobre fic com meus amigos me mostraram que esse gostar é profundo, quase acadêmico.

Mudei, inclusive, em termos de compromisso. Em 2020 eu aprendi que não adianta teimar: ou eu entrego muito, ou entrego bem. A qualidade dos meus artigos deu um salto, enquanto a frequência diminuiu na mesma proporção… prioridades, né? Quero que o AE seja lembrado no ficdom. E que seja lembrado por conteúdos excelentes, ainda que escassos.

O estilo de escrita evoluiu, e esses dias, mesmo, eu estava pensando em como eu ficava triste de estar ‘parada’ em 2020/21 sendo que estava produzindo, e muito, pro AE. Esse blog me permitiu me entender como escritora de não-ficção, assim como as fanfics me fizeram me enxergar na ficção.

Antes de criar o AE, me lembro de ler uma dica de blogging mais ou menos assim: “Não é bom pro autor [de ficção] ter um blog, porque o tempo que você usará para criar conteúdo pra web é um tempo que você poderia usar para escrever seu livro.” E a pessoa argumentou que são estilos diferentes, yada-yada, então não seria proveitoso pra quem escreve ficção inventar moda com redação pra web.

Sim, o tempo que gasto criando pro AE é um tempo que eu poderia dedicar às minhas fanfics, livros originais e leituras diversas. Mas e nas fases que eu não quero escrever ficção? E o exercício da escrita persuasiva e concisa, e do uso da língua brasileira? E o ato de escrever, em si, que, independentemente do tipo de texto, faz bem pro cérebro?

Não me arrependo do hiato que tirei da minha fanfic, nem de nenhum minuto meu que entreguei ao AE. Sou multiartista; é o que funciona pra mim, e se te desagrada, então só lamento.


C. S. Fukuda Bem, a Mira e eu sempre tivemos públicos-alvo ligeiramente distintos. Apesar de o nosso conteúdo ser de escritores para escritores, o meu conteúdo sempre focou nos escritores que se dedicavam a criar histórias originais, enquanto a Mira tinha como principal objetivo instruir ficwriters sobre como estruturar narrativas.

Eu acho que as resenhas de livros começaram após a minha chegada, estou certo? Não tenho certeza, já faz alguns anos que faço parte do AE e digamos que as minhas memórias já estão baralhadas. Claramente, o fato de Mira e eu dispormos de estilos diferentes para a criação das artes visuais do blog também culminou numa repaginação do próprio Anotações Esparsas quando o assunto é identidade visual.

Ahhh! Eu não posso esquecer de mencionar que, com a minha chegada, houve uma maior diversidade de temas como produtividade e as outras mil dicas de como organizar o seu tempo (algo que eu preciso rever seriamente).



2) Que impacto o AE e as fanfics tiveram na sua adolescência?

Mira G. Ah… enorme, certamente! Primeiro que a fanfic me mostrou a importância e influência da arte, tanto da criação quando do consumo. Me deu, ademais, um espaço onde eu pudesse me expressar, o que ajudou na minha oratória, autoestima, modo de interagir com os outros e mais uma penca de coisa.

Foi através das fanfics que eu conheci, tipo, 90% dos meus amigos atuais, seja direta ou indiretamente. Foi através das fanfics, também, que eu finalmente achei meu nicho na blogosfera.

O AE, por sua vez, me ajudou a descobrir novas formas de escrita, a me aprofundar prazerosamente numa área que eu não estudaria tanto se não tivesse porque analisar da forma que analiso (ter um portal onde publicar me incentiva a pesquisar e redigir meus textos, e isso porque eu, certamente, não teria tanto capricho se fosse tudo no off). Sem contar nas amizades que fiz — Boo, Carlos, os criadores de conteúdo com quem eu interagia no IG do AE quando ainda não tinha abandonado aquele perfil às traças…

Por fim, tanto as fanfics quanto o AE me entreteram nos momentos em que precisei ocupar a mente. Verdadeiramente, as fanfics e o AE foram, pra mim, o que os livros ou o esporte foram para muitos adolescentes.

Minha gratidão tem raízes grossas e tronco imponente.


C. S. Fukuda Eu lembro até hoje quando a Mira me mandou uma mensagem perguntando se eu gostaria de integrar a administração do AE, e eu surtei muito. Primeiro porque eu sempre quis ter um blog, e segundo porque eu estava muito animado com todo o projeto.

As fanfics, como eu sempre digo, foram as responsáveis por me tornarem escritor; o Spirit e o Wattpad moldaram o rumo da vida e proporcionaram-me momentos incríveis e a possibilidade de conhecer outros escritores, como por exemplo, a própria Mira.

Já o blog ensinou-me muito sobre o ficdom e tudo que circunda este nicho. Eu desenvolvi as minhas habilidades de escrita e de design gráfico, até mesmo de personalização de blog. Só a Mira e eu sabemos o quanto penamos no período em que fizemos a transição do blog para o WordPress! Foi complicado mas crescemos muito com esta mudança.



3) Como você vê o AE hoje em dia? O que esse projeto significa pra você?

Mira G. O AE é o espaço para compartilhar o que penso sobre fanfics, ficdom, escrita e livros. Não me forçarei a produzir muito, claro, mas nos momentos que eu reservar para redação eu serei profissional. Hobby? Responsabilidade? Num faço ideia. Só sei que é assim.

Minha conduta é escrever o que eu gostaria de ler, e da forma que eu acho mais confortável. Já se foi o tempo que eu me preocupava com SEO, por exemplo, porém me preocupo, sim, em publicar conteúdo escaneável e bem escrito. Não encaro o AE com o metodismo de um blogueiro que cria como ganha pão, mas o que faço por aqui é bem mais do que eu faria se o blog fosse apenas um diário online.

O AE é minha paixão. Significa tanto quanto Relíquia das Almas: O Conto da Espada, ou meus livros originais; contudo, os significados são diferentes. O conceito difere, mas a relevância não, sabe?

Eu só consigo deixar algo de lado quando anuncio meu abandono — mesmo que seja no meu Twitter privado, ou uma mensagem a um amigo no Whats. Bem sei que a era de muito tempo livre pro AE acabou quando entrei na faculdade, mas não senti vontade de me desligar do site. Tá tudo bem, pra mim, deixá-lo em terceiro ou quarto plano, no fundo do baú… o que for. Só aposentarei meu título de colunista do AE quando eu morrer.

Essa é a importância do AE pra mim.


C. S. Fukuda O AE, neste exato momento, é uma casa de férias que visito muito raramente por causa da correria de qualquer vestibulando; entretanto, meu coração e pensamento sempre revisitam esta “casa” quando surgem-me ideias para posts no meio de aulas ou quando estou tomando banho.

O AE é a consolidação do meu amor pelas palavras; é a realização do sonho de um adolescente de 16 anos que precisava expor as suas paixões em algum lugar e, para além de tudo, é a unificação de dois amigos (3, na verdade; nós não podemos esquecer da Boo) que transformam sentimentos em palavras.

O blog proporcionou-me a amizade com uma pessoa que eu admiro e me inspiro profundamente.



4) Como você imagina o AE daqui a cinco anos, com você no auge da sua juventude?

Mira G. Parado. (Pausa pra risada de nervourseur.) Não, sério; acho que, daqui pra frente, o arquivo do blog só verá uns três posts por ano — e, talvez, uma dúzia de posts de uma série bastante específica na qual a administração, certamente, terá trabalhado por anos antes de publicar.

Eu e Carlos somos universitários, cheios de sonhos e responsabilidades… o AE não é nosso único hobby, e é um dos que mais pede tempo e esforço. Frequência não é viável. Com ler e escrever, sim, mas pra sintetizar essas atividades em posts? Mó perrengue, fi.

Talvez apareçamos aqui e ali com collabs e conteúdos mais curtos, ou então posts de round-up e retrospectivas pontuais. Sei lá. Em termos de publicações novas, minha intuição me diz que a época das vacas magras se instalou.

Quando éramos três na equipe eu tive uma breve fase delirante onde imaginava o AE cheio de post, e conhecido no ficdom como a Liga dos Betas era lá pra 2015. A imagem ainda me agrada, não vou mentir, mas se for honesta… não creio que seja viável. Não mais. Sou, sim, assinante da teoria de que conteúdo › frequência, porém pra ter gente apreciando os poucos, mas excelentes, posts do blog, tem que ter alguém, né!

Manter LinkedIn e Instagram profissionais me mostrou, aos tapas e socos, que divulgação não é nenhum morango, então o crescimento do AE só ocorrerá caso eu dê a louca e faça um intensivão de marketing (pouco provável), ou o AE estoure aleatoriamente (ainda menos provável).

Pra mim, um AE com quase dez aninhos será: um blog entregue às teias de aranha, salvo por algum post de, com sorte, cinco meses antes, onde o adm solta pérolas de 3.000 palavras e depois some.

Foi bom enquanto durou, ficdom, mas a vida real é dura e cruel. RIP.


C. S. Fukuda Gente, que auges são esses? Completei 20 anos e já sinto dores na lombar, queda de cabelo e problemas com estresse.

Daqui cinco anos vejo o AE como uma referência para escritores iniciantes e acho que esse é o nosso maior objetivo: ajudar escritores nesta jornada pelo ficdom e mercado editorial.

Não sou capaz de prever o futuro e muito menos de evitar contratempos e imprevistos mas, em cinco anos, quero trazer novos conteúdos para o blog e também recuperar tempo que eu não pude me dedicar a esta minha casinha que divido com a Mira.



5) Quais metas você tinha pro blog que teve que adiar ou desistir?

Mira G. Hmm. Por diversas razões, agora é difícil pensar no que se passava na minha mente na época que eu ainda fazia planos pro AE. Vou listar o que me retornar, mas certamente faltará itens:

  1. Entrevistas! Eu e Carlos tínhamos muita vontade de entrevistar um punhado de gente no ficdom, ora fanfiqueiros ora escritores de ficção original. Não revelarei nomes, viu, mas, pensando bem, a ideia ainda me agrada; talvez a administração do AE desengavete o projeto…

  2. Collabs. De início, euzinha quero (sim, no presente) colaborar com o Feitos de Palavras, o Just Daydreamin’, e a Liga dos Betas. Um dia sai, gente. Com sorte em cinco anos; com maior probabilidade, em dez; com inimaginável estresse, em quinze. Se passar de vinte anos, porém, é sinal que desisti. It really yabba-dabba do be like that, fam.

  3. Séries. Três alugaram um triplex na minha cabeça há éons: uma, clássica, explicando como eu planejo minhas obras; outra explicando como divulgar fanfics; e outra explorando o Universo Alternativo do ômegaverse. Ideias 1 e 2 são tão difíceis que só de imaginar eu me tremo toda, mas a Ideia 3 tá 0.7% pronta. Uma ideia de entrevista que tenho (e que debatemos sobre, com a Boo, há muito, muito, muito tempo) tem potencial de se tornar série — mas unicamente porque o assunto é extenso, e eu, como tenho bondade no coração, fragmentarei o artigo em porções digeríveis.

  4. NE&A. Eu quis mantê-lo como série quinzenal, mas forças maiores me obrigaram a tomar uma decisão radical; chocando um total de ninguém pessoas, sim, o NE&A foi descontinuado. Ainda publicarei o EP #15 pra finalizar com chave de outro, mas isso é papo de não-sei-quando.

Todas essas vontades, demasiado abstratas para serem metas, foram organizadas em gavetas mentais/digitais progressivamente profundas no meu arquivo de “em algum momento do futuro, talvez e espero eu que sim, revejo isso”.

Excetuando o que for excetuado, eu não desisti de nenhuma das ideias acima. Só deixei em hiato. Engavetei bastante nos últimos cinco anos; foi assustador, por um lado, mas aliviador, por outro.

Priorizar entristece de primeira, porém facilita a vida a longo prazo. Não tem cabimento eu viver me metendo em enrascada como se fosse viver pra sempre, e como se tivesse todos os recursos que cada mísera vontade minha exige.

Ser adulto exige foco. Trazer isso pro AE deu certo.


C. S. Fukuda A lista é gigante, mas serei breve.

Como os leitores devem saber, eu estou escrevendo uma história slasher inspirada na franquia “Scream”, e eu adoraria trazer um diário do escritor e mostrar como é a minha rotina para escrever uma história de terror com um assassino mascarado. Eu tenho muito conteúdo guardado que não posto e uso somente para me inspirar a hora de escrita. Acho que esta é a principal meta que eu tive de adiar por causa dos exames.

Não posso esquecer de mencionar a nova identidade visual do blog. Sim, a Mira não sabia, mas há inúmeros arquivos de Photoshop guardados no meu HD para a adiada identidade visual nova.



6) Como anda sua vida de escrita e leitura agora que você é jovem adulto?

Mira G. Ohohohoho. Com a ajuda da minha amiga Melody (a quem eu agradecerei pra sempre; shiu, Meddy, fique quietinha e me deixe te amar em paz!), reformei o hábito de ler no ano passado. Dessa forma, e com a cabeça que tenho hoje, me orgulho da leitora que sou — estou lenta, mas certamente, racializando minha estante, diversificando os gêneros textuais que leio e praticando leitura ativa na intenção de refletir sobre as obras. Atualmente tenho uma meta mínima de 20 livros por ano, sendo 10 de ficção e 10 de não-ficção. Pra montar a lista, estipulei alguns critérios simples que me asseguram uma TBR variada.

Minha mãe me incentivou a ler desde pequena, mas eu nunca li tantos livros quanto li nos últimos três anos. (Em compensação, li centenas de fanfics desde os 12 anos, então né.) Estou tão feliz! De vez em quando bate a sensação de inferioridade por não ler tanto quanto o coleguinha ao lado no booktwt/bookstagram, mas é só eu dar uma rasteira em mim mesma que passa. Easy, peasy.

Agora, sobre a escrita… hm. Erm.

Hã… hmhmmm. Então, né.

Pois bem.

Hum.

Quanto às fanfics, eu tirei poeira de Relíquia das Almas: O Conto da Espada por dois segundos, e aí nunca mais abri a pasta. Antes disso, porém, ela estava genuinamente parada há quase meio ano, senão mais… tadinha; progride tal qual uma formiga no deserto, especialmente porque meu foco tem sido a faculdade. Talvez as coisas melhorem no segundo semestre desse ano… ou no ano que vem.

(Eu ainda amo minha longfic, hein, fanfimor; alto lá. Nada da adm Mira abandonando sua fanmonstruosafic. Deixando de lado, sim, mas droppando: nunca!)

Outras fics, de ficlets a shortfics — todas inacabadas —, sentam-se comportadamente no meu Google Drive, esperando a benção divina da minha atenção. Vez ou outra eu abro minha pasta de escrita, movo uns arquivos que já não me enchem mais os olhos para a Arquivados, e dou tapinhas congratulatórios nas minhas costas pelo trabalho duro.

Com os livros originais, oscilo entre anotar ideias para construção de mundo e ideias para o enredo. De toda forma, Relíquia das Almas: O Conto da Espada está na minha meta do ano, então em termos de escrita de ficção, ela será minha prioridade nos raríssimos momentos de inspiração.

Escrever, mesmo…? Não lembro a última vez que fiz isso.

(Saudades de um sprint com a Mel, né, minha filha?)


C. S. Fukuda Um verdadeiro terror. Quando estamos prestes a terminar a escola, somos bombardeados com tantas obrigações que somos obrigados a pôr nossas paixões de lado e foi exatamente isso que aconteceu com a escrita e a leitura.

Atualmente, estou lendo Vermelho, Branco & Sangue Azul e estou adorando. Se eu tiver tempo, vou escrever uma resenha para o blog. E no campo da escrita, como eu já referi antes, estou escrevendo Alter Ego (já disponível do Wattpad e Spirit).



7) Fale de um grande desafio de jovem adulto que você enfrentou.

Mira G. O que eu ainda estou enfrentando, e que creio ter que enfrentar pelo resto da vida: o da autodisciplina. Provavelmente já falei disso no blog… mas também pode ser que não. Não confio na minha memória, e você também não deveria.

Meu problema é que ninguém do meu núcleo domiciliar é disciplinado. Eu fui a primeira desse canto da parentada, até onde sei, a procurar terapia, e quem é neta-e-irmã-e-prima mais velha entende o quanto de crença e comportamento estou tendo que reconstruir e sobrescrever no meu processo analítico. Tô aprendendo a ser disciplinada na marra, e num ambiente que não colabora… já dizia Avril Lavigne: “É complicated.”

Poderia ser pior, mas poderia ser melhor. Beeeem melhor.

Tô andando devagar, às vezes em círculos, mas definitivamente progredindo. Hoje sou mais consciente e responsável com minhas horas de sono, minha alimentação, a necessidade de exercícios físicos, as exigências estudantis e, sobretudo, com o autoconhecimento.

O que tem me ajudado a trocar autocobrança (e, consequentemente, culpa e procrastinação em loop) por autoeficácia é enxergar a ‘autodisciplina’ como uma ‘casinha’ feita de ‘tijolos de hábitos’. Enxergar a leitura como um hábito em vez de uma obrigação — ir de “eu tenho que ler todos os dias” para “eu quero ler com frequência” — caiu como uma luva, e é essa mentalidade que estou aplicando para os estudos.

Quanto mais cedo eu aprender meu método de estudos ideal e a gostar de estudar, melhor. Uma fala da Melody que abriu meus olhos foi: “Se ler por horas a fio nunca foi uma opção, porque estudar seria?” E foi tão estranho, sabe? Pensar que não me dei conta do óbvio…

Depois desse toque dela, tive a epifania de enxergar os estudos como enxerguei a leitura no ano passado; isso é, como uma ação que eu quero transformar em hábito. (Também tive a epifania de não teimar em estudar por 7h/dia, mas isso não vem ao caso.) E hábito, pra mim, não é sobre fazer todos os dias, mas sim sobre fazer com frequência e por natureza.

Nisso de desenvolvimento da autodisciplina, leitura e estudos não são os únicos hábitos que quero formar. Também gostaria de voltar a escrever com frequência, e de passar a fazer exercícios físicos, além de ter mais momentos de solitude. But, alas, life is not a strawberry. “Uma coisa de cada vez, Mira…!” é o que tenho que relembrar 24/7.


C. S. Fukuda



8) Que mensagem você tem para os leitores do blog?

Mira G. Obrigada por estar aqui, seja você um amigo íntimo da administração ou um fanfiqueiro paraquedista. Obrigada por ler até aqui, independentemente de se vai interagir com esse ou outro conteúdo nosso. Obrigada, pois eu sei o quão precioso é o tempo, e você ter dedicado o seu à gente é uma dádiva que aprecio.

Os adms acumularam metas postergadas, promessas descumpridas e expectativas arrasadas nos últimos tempos. Apesar disso, reforço: o AE não foi jogado aos ventos. Estamos aqui. Só estamos em silêncio.

Por hora.

Há tempos que a internet faz uma balbúrdia ensurdecedora… já que se enclausurar dentro de casa não tá mais funcionando, a introspecção e consequente transbordamento é inevitável. Essencial, até. Com isso não estou prometendo aparições minhas, do Carlos, ou de qualquer outra alminha, mas… bom. Quem sabe? Fazia tempo que eu não tinha vontade de dar as caras aqui, e, no entanto, aqui estou após um surto de criatividade.

A vida adulta me chama para um mergulho profundo. Todavia, o lúdico é intrínseco ao humano — e o AE é meu giz de cera. A atmosfera sempre chama. Uma hora eu emergirei.


C. S. Fukuda Eu queria desejar muito amor para vocês e agradecer todo o apoio e carinho que têm por este blog levemente abandonado!



Enfim, o fim.

(…Queria prometer que vou parar de fazer piada ruim, mas isso seria uma mentira cabeluda.) Meus parabéns por sobreviver a mais um artigo nascido tão somente da mania de romântica da adm Mira de usar o AE como diário online. Tome um cookie da Bauducco; tome, tome.

Com isso, concluímos o primeiro post de 2022 (que, muito apropriadamente, foi ao ar mais de três meses depois do começo do ano, apenas confirmando todas as reclamações de socorro-eu-não-tenho-mais-tempo-pra-nada dos adms) e registramos as lamúrias de ser um jovem adulto na era contemporânea da humanidade. Terapêutico, viu; recomendo.

O AE está no Twitter, Instagram e Curious Cat. A história do adm Carlos, Alter Ego, está disponível para leitura gratuita no Wattpad e Social Spirit — e se você gosta de terror, suspense, thriller, e o adm Carlos sorrindo, recomendo a leitura, viu.

Eu fico por aqui, sem ideia de quando dou as caras de novo. Até o próximo olá!


Os textos publicados no Anotações Esparsas são de total autoria dos administradores e colunistas, exceto quando anunciado o contrário. É proibida a reprodução sem permissão, parcial ou completa, de nosso conteúdo.


E você? Como as fanfics e a escrita influenciaram a sua adolescência?

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